O motivo disso é muito simples: a TI verde, além de indicar um posicionamento politicamente correto, significa economizar recursos, cortar custos, o que em tempos de crise é questão de sobrevivência. Se antes os CIOs não se preocupavam com a conta de energia elétrica, com o descarte desnecessário de equipamentos no meio ambiente, com o espaço físico ocupado pelas máquinas ou com quanto a empresa gasta com refrigeração de ambiente, por exemplo, agora, no novo cenário, precisam estar bastante atentos a todos esses custos, buscando continuamente maneiras de reduzi-los.
A virtualização, capaz de potencializar a utilização de processamento dos servidores de rede, é uma tecnologia que se encaixa perfeitamente nesse contexto, tanto na onda da TI verde quanto em seu objetivo maior: a economia de recursos. Uma empresa de 500 funcionários atinge facilmente a marca de 50 servidores, e cada um desses equipamentos consomem recursos de administração, manutenção, energia, ar-condicionado entre outros. Num ambiente de virtualização, no entanto, o número de servidores de uma companhia do mesmo porte pode cair para um patamar de duas a quatro máquinas, uma vez que a tecnologia consolida e centraliza aplicações, tirando o máximo de aproveitamento dos recursos existentes nas máquinas físicas. Dessa forma, reduz-se a emissão de CO2 na atmosfera e economiza-se com aquisições futuras de hardware, refrigeração e energia elétrica. A forma de se fazer backup, algo sempre preocupante e muito custoso para TI, também é otimizada em um ambiente virtualizado.
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